terça-feira, 28 de abril de 2009
Eventos: Módulo I - Fundamentos para o Mercado de Capitais: Renda Variável: Como Investir no Mercado Acionário
Convidamos a todos para o 2ª Encontro do Módulo I, a ser realizado no próximo dia 29/04, quarta-feira, a partir das 18h, na sala 147 da ESAG. O tema, Renda Variável: Como investir no Mercado Acionário, será conduzido pelos nossos colegas Daniel Piccoli e Maycon Kraus, 9° N, membros da ESAG Trader e investidores no mercado de ações.
AGENDE-SE:
O quê: Apresentações ESAG Trader Módulo I - Fundamentos para o Mercado de Capitais
Tema: Renda Váriável: Como investir no Mercado Acionário
Apresentadores: Daniel Piccoli e Maycon Kraus (9ºN)
Quando: Quarta-feira, 29/04, 18h
Onde: ESAG, sala 147 (Anel superior da ESAG)
Programação de Apresentações do Módulo I da ESAG Trader, a ser realizada no mês de maio:
- Análise Fundamentalista - Vitor Gonçalves de Azevedo
- Análise Técnica - Camilo Magnabosco e João Guilherme Mossorini
- Opções - Rafael Zogbi Corona
- Mercados Futuros - Felipe Seitz Bento
Atenciosamente,
Equipe ESAG Trader
quarta-feira, 22 de abril de 2009
A caderneta e a taxa Selic
Recentemente, tive a grata surpresa de ver que também o ex-ministro tucano, Bresser Pereira, passou a defender a mesma tese. A razão é óbvia: se a taxa básica remunera a dívida, qualquer aumento dos juros para controlar a demanda eleva o custo da dívida sem contrapartida de gasto público.
Há outra disfuncionalidade: os títulos de dívida pública no Brasil são virtualmente líquidos. São emitidos com um determinado prazo nominal mas, na realidade, acabam transformados em dinheiro a qualquer tempo no caixa do Banco Central, à simples apresentação. Com isso, não há distinção no Brasil entre mercado monetário, onde se transacionam reservas bancárias, e mercado financeiro, onde, em tese, deveria ser transacionada a poupança privada, com algum desconto.
Tudo isso junto, a conclusão é que não temos realmente condições institucionais de fazer política monetária. Uma elevação na taxa de juros, que deveria contrair a liquidez, aumenta a disponibilidade de dinheiro líquido em mãos dos titulares da dívida pública. Como Alice, estamos num mundo de faz de conta, onde tudo funciona (ou não funciona) ao contrário. E quem menos funciona são os economistas ditos ortodoxos, que fingem não perceber isso.
Levas de ministros da Fazenda e de presidentes do Banco Central entraram e saíram de seus postos ignorando solenemente essa institucionalidade disfuncional. Ao que tudo indica, era necessário uma crise para sacudir os preconceitos. Parece que chegou a hora. Na medida em que o rendimento da Selic se aproxima do rendimento da caderneta de poupança, acendeu o sinal de aviso de que algo pode estar fundamentalmente errado. Mas Alice, de novo, está vendo as coisas pelo espelho.
Não é a caderneta que vai render muito. Na verdade, ela rende isso que está aí desde a criação da TR no governo Collor. É a Selic que não pode remunerar a dívida pública. Portanto, em lugar de cortar o rendimento na caderneta, levando a um desgaste inútil do presidente Lula, é o momento de descolar a Selic da dívida, e construir uma institucionalidade monetário-financeira que permita ao Banco Central fazer política monetária “ortodoxa”, ou seja lá o que isso significa no Brasil.
Um caminho de transição é a criação de um título público que remunera à mesma taxa da caderneta, com iguais isenções fiscais, e por prazo mínimo de um mês, como é a poupança. Não teria liquidez automática antes do vencimento, também como a poupança. Com isso se liberaria a Selic para cair à vontade, acompanhando o que está acontecendo, em matéria de juros básicos, no resto do mundo. Os atuais aplicadores em títulos públicos indexados à Selic migrariam normalmente para esses títulos, sem qualquer risco para o gerenciamento da dívida pública.
O custo de rolagem da dívida cairia inicialmente até o nível da poupança. Se, por uma questão de preferência irracional, os titulares de fundos indexados à Selic decidissem migrar para a poupança, e não para os novos títulos, os recursos correspondentes seriam automaticamente lastreados pelos novos títulos na forma de depósitos compulsórios. Quanto aos títulos públicos com outros indexadores, perderiam também sua qualidade de liquidez garantida pelo Banco Central, exceto para operações de gerenciamento de reservas bancárias no mercado aberto. E para reestruturar de vez o sistema, poderia se estabelecer um escalonamento de taxas de juros segundo o prazo, e não o valor dos títulos, estimulando-se a criação de um verdadeiro mercado secundário privado para sua negociação antes do fim do prazo.
Reduzir a taxa básica de juros é hoje um imperativo de salvação da economia nacional. O truque que está sendo discutido pela imprensa de baixar o rendimento da caderneta, em nome da estabilidade do gerenciamento da dívida, não resolverá o problema da indexação da dívida à Selic: o mesmo problema se recolocaria num nível da Selic mais baixo, de tal forma que seria necessário mexer de novo no rendimento ou nas vantagens fiscais da caderneta para reequilibrar o processo.
A origem da caderneta de poupança é o financiamento da construção e da comercialização de moradias. Ao longo do tempo, essa finalidade foi distorcida em razão da conglomeração bancária e da pressão dos bancos para operar livremente parte dos recursos nela captados. Em face da crise de emprego que estamos enfrentando, o Governo, sabiamente, está retomando o programa de construção de moradias. Não faz nenhum sentido desvirtuar seu principal instrumento de financiamento.
Fonte: Luis Nassif
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Brasil fez a lição de casa
Há bons argumentos que justificam aumentos de despesas correntes, tão criticadas por economistas mais afinados com o pensamento do mercado financeiro. Nesses gastos, há merenda escolar, repasses aos hospitais, contratação de mais funcionários, reajustes do funcionalismo.
O governo atual alega que tentou recompor a máquina pública, valorizando carreiras importantes do Estado. A Polícia Federal recebeu aumentos salariais polpudos. A Receita Federal e a burocracia de agências reguladoras também.
Há bons argumentos contra o aumento de despesas correntes. Diminui a margem para os investimentos, que são gastos em obras novas. Por exemplo: construir uma estrada é investimento. Mas conservá-la é custeio. Ora, ambos os gastos são importantes. Ao elevar as despesas correntes, Lula cria gastos permanentes que precisarão ser financiados. Até setembro do ano passado, a administração petista nadou numa onda de prosperidade mundial. Hoje temos uma crise. A arrecadação de impostos caiu.
Demonizar o gasto corrente é ideológico. Pedir maior racionalidade a esse tipo de despesa, não. É fundamental para o Brasil melhorar a qualidade do seu gasto público.
Nesse cenário de cobertor curto, como enfrentar a crise e administrar o país? O governo Lula reduziu o superávit primário --a poupança que faz todo ano para pagar a dívida pública. A meta anual de 3,8% do PIB (Produto Interno Bruto) caiu, na prática, para 2,5%. O presidente fez a coisa certa.
Quando assumiu o poder, em 2003, Lula elevou o superávit primário. Naquela época, a dívida pública correspondia a 53% do PIB. Hoje, está entre 37% e 38%. Estima-se que possa se aproximar dos 40% nos próximos dois anos. O próprio mercado financeiro acha que é um número bom e que a redução do superávit permitirá um manejo sustentável, para usar o termo da moda.
Isso foi possível porque o Brasil fez a lição de casa nos últimos anos. Não é mérito só de Lula, mas muito do mérito é do petista. Ele soube agir com responsabilidade na economia, equilibrando-se entres ações ortodoxas e heterodoxas.
O rigor fiscal e monetário caminhou ao lado de políticas expansionistas, como incentivo ao crédito consignado, aumento do crédito agrícola, elevação do crédito em geral, ampliação corretíssima de programas sociais. A lista é longa. E o nosso mercado interno anda surpreendendo positivamente em tempos de crise.
Portanto, esse negócio de superávit alto pelo resto da dívida é discurso ideológico. Não se faz sacrifício indefinidamente. É preciso uma contrapartida num momento de crise mundial e no qual todos os países seguem uma receita que exige do estado a elevação de suas despesas.
Fonte: Kennedy Alencar
domingo, 19 de abril de 2009
Agenda da Semana: Reação no Sistema Financeiro
Sexta semana seguida de alta. Desde que comecei a acompanhar o mercado financeiro (cerca de dois anos), não me recordo de assistir a uma sequência tão longa de valorizações semanais. No entanto, parece que o movimento inicia uma desaceleração, uma vez que o saldo do período no Ibovespa foi de apenas 0,52%, bem abaixo das valorizações anteriores. Quanto aos principais acontecimentos, destaque para a divulgação dos resultados bastante positivos - diria que um tanto quanto surpreendentes - de alguns dos bancos americanos. Vamos aos principais fatos dos últimos dias.
E aproveitando o gancho, a segunda-feira começou com bons sinais do sistema financeiro dos EUA. Primeiramente, os resultados trimestrais do Goldman Sachs superaram quaisquer perspectivas dos analistas. Isso porque o lucro registrado foi de US$ 1,81 bilhão, 13,1% sobre o mesmo período do ano passado. A única ressalva foi o anúncio de que a instituição deverá lançar ações para captação de recursos com a finalidade de pagar parte do empréstimo de US$ 10 bilhões realizado pelo governo dos EUA. Além disso, rumores de que o Well Fargo obteve um lucro de US$ 3 bilhões também proporcionaram otimismo ao mercado.
Ainda no noticiário corporativo, cresceram os boatos de que a GM deverá entrar com pedido de recuperação judicial, o maior que um conglomerado industrial já tenha visto. Como colocado no post abaixo, existe a possibilidade de que seja fundada uma “nova GM”, a qual abrangeria apenas os ativos lucrativos da holding (Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC). Já as marcas com os piores resultados (Saturn, Hummer, Saab e Pontiac), cuja extinção aparece como alternativa para a redução de custos tão exigida pelo governo norte-americano, seriam vendidas, deixando de fazer parte do grupo.
Em âmbito nacional, a divulgação do Relatório Focus corroborou as perspectivas de contração da atividade econômica. Como destaques, projeções de queda do PIB em 0,3% no ano e redução da atividade industrial em 3,56%.
A terça-feira foi marcada por quedas nos principais mercados internacionais. O Dow Jones registrou recuo de 1,71%, ao passo que o resultado diário do Ibovespa foi de 1,25%. As razões estiveram relacionadas aos péssimos indicadores da agenda americana, bem como aos efeitos do anúncio de oferta de ações pelo Goldman Sachs feita no dia anterior.
No que diz respeito aos indicadores, o Retais Sales, que mensura a atividade varejista nos EUA, recuou 1,1% no mês de março, bastante abaixo das projeções de alta em 0,3%. Releva-se que o Retail Sales ex-Auto, que exclui o item Automóveis, apresentou redução de 0,9%, indicando que a queda nas vendas mensais de veículos foi mais intensa que nos demais setores.
Quanto ao PPI, índice de inflação ao atacado norte-americano, foi registrada forte e surpreendente deflação de 1,2%. O core PPI, que exclui alguns itens de preços mais voláteis, como energia e alimentos, apresentou variação nula, indicando que as quedas nos preços desses elementos representaram o principal fator de queda do índice.
O dia ainda foi marcado por declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke, e do presidente Barack Obama. Bernanke, mais otimista, salientou as reduções nos níveis de contração da atividade econômica. Obama também destacou os bons resultados apresentados no ano, ressaltou a importância dos planos econômicos e ponderou afirmando que ainda haverá mais perdas de empregos e execuções de hipotecas.
A quarta-feira foi de alguma reação em função do Livro Bege, que compila os principais dados da economia norte-americana em doze regiões do país. De modo geral, admitiu-se que a retração econômica vem ocorrendo em menor intensidade, sendo que algumas regiões já apresentam sinais mais claros de reação. Dentre os setores, destaque para o imobiliário, que inicia um processo de estabilização e aumento de demanda. Pelo lado negativo, as tão salientadas retrações no mercado de trabalho e as quedas generalizadas de preços foram os principais destaques.
Quanto ao setor financeiro, o suíço UBS reportou prejuízo de US$ 1,75 bilhão e anunciou a demissão de 7500 funcionários, notícia que não foi muito bem recebida pelo mercado.
Em relação ao restante da agenda americana, a produção industrial do país apresentou recuo de 1,5% em março, mesmo patamar do mês de fevereiro. Quanto à capacidade utilizada, houve recuo para os 69,3%, abaixo do revisado do período anterior (70,3%).
Quanto ao CPI, índice de preços ao consumidor, leve deflação de 0,1%, mas abaixo das expectativas de inflação em 0,1%. O core CPI, que a exemplo do core PPI exclui itens mais voláteis, registrou avanço de 0,2%, acima das expectativas de 0,1%.
O dia seguinte, quinta-feira, registrou novos resultados do setor financeiro. Dessa vez foi o americano JP Morgan que surpreendeu o mercado, com lucro líquido de US$ 2,1 bilhões. No mesmo sentido, o governo dos EUA afirmou que disponibilizará US$ 9,9 bilhões a algumas instituições financeiras do país com a finalidade de flexibilizar as condições de hipotecas.
Quanto à agenda do dia, o Initial Claims, que mede o número de pedidos de auxílio desemprego nos EUA, surpreendeu positivamente, registrando um total de 610 mil novos pedidos na semana, abaixo das expectativas em 658 mil e da mensuração anterior, revisada para 663 mil novos pedidos.
Prosseguindo, o Philadelphia Fed Index, que indica a evolução da atividade econômica da região, recuou 24,4 pontos. Apesar da contração, o dado foi bem visto pelo mercado, uma vez que representou uma redução na intensidade do movimento de queda.
Por fim, pendendo para o lado negativo, o número de casas em início de construção nos EUA, bem como as autorizações para construção de novas casas apresentaram reduções no mês de março. O primeiro, esperado em torno das 540 mil, ficou em apenas 510 mil - no mês de fevereiro as casas em início de construção totalizavam 572 mil. Já o segundo estabeleceu-se no patamar das 513 mil permissões, abaixo do somatório de fevereiro (564 mil) e do esperado pelos analistas (549 mil).
No cenário nacional, a inflação medida pelo IGP-10 foi negativa em 0,71%, puxada principalmente pelo IPA, que ficou em -1,23% no período.
Ainda no Brasil, a Pesquisa do Comércio indicou bons resultados para o varejo nacional no mês de fevereiro. Com elevação mensal de 1,5%, o volume de vendas registrou alta de 3,8% na comparação com o mesmo período de 2008.
Encerrando a semana, a sexta-feira contou com mais resultados de bancos. Destaque para o Citibank, que, em linha com as palavras de seu CEO, Vikram Pandit, reportou lucro líquido de US$ 1,6 bilhão. Além disso, o também americano BB&T registrou resultado trimestral de US$ 318 milhões.
No tocante aos indicadores do dia, também houve boas surpresas. Isso porque a prévia do Michigan Sentiment, que mensura a confiança do consumidor norte-americano, apontou 61,9 pontos, acima dos 58,5 pontos esperados e dos 57,3 pontos do mês de março.
Por fim, no Brasil, houve o anúncio do governo de que haverá redução no IPI cobrado dos eletrodomésticos da linha branca. O objetivo é a redução dos preços ao consumidor final e a garantia de empregos no setor.
Para a próxima semana, os principais indicadores a serem divulgados no Brasil estarão relacionados à evolução da inflação e às tradicionais notas do governo (Mercado Aberto e Política Monetária). No cenário internacional, destaque para a minuta da última reunião do Banco da Inglaterra, o Durable Good Orders., Existing e New Home Sales.
SEGUNDA-FEIRA - 20/04
08:30: Relatório Focus: relatório divulgado pelo Banco Central que compila as perspectivas de consultorias e instituições financeiras quanto a inúmeros indicadores da economia nacional.
11:00: Balança Comercial (semanal): diferença entre o volume de exportações e importações no Brasil.
11:00: Leading Indicators (Março/09): compilação de inúmeros indicadores da economia norte-americana já divulgados, como o número de pedidos de auxílio-desemprego, número de permissões para construção e custo de mão-de-obra.
Vencimento de opções: ocorre o vencimento de opções sobre ações negociadas na Bovespa. O volume negociado nessas datas geralmente supera as médias de volume dos pregões sem a ocorrência desse evento.
TERÇA-FEIRA - 21/04
Feriado de Tiradentes: Feriado nacional e sem divulgação de dados relevantes nos EUA.
QUARTA-FEIRA - 22/04
08:00: Índice Geral de Preços Mercado - IGP-M (segundo decêndio de abril/09): com a mesma composição do IGP-DI (média ponderada do IPA, IPC e INCC), é importante indicador de inflação do mercado, o que é potencializado pela sua indexação nos reajustes dos contratos de aluguéis e correção das tarifas de energia elétrica.
10:00: Nota do Setor Externo (Março/09): informações apresentadas pelo Banco Central referentes ao Balanço de Pagamentos e reservas internacionais.
11:30: Estoques de Petróleo Norte-Americano (semanal): reflete o consumo de petróleo em território norte-americano.
Minuta Reunião BoE: Minuta da última reunião do Banco Central da Inglaterra.
QUINTA-FEIRA - 23/04
08:00: Índice de Preços ao Consumidor Semanal - IPC-S (quadrissemanal): mede a variação de preços de uma cesta de itens para famílias com renda mensal de 1 (R$ 415,00) a 33 salários mínimos (R$ 13.695,00) em sete grandes capitais nacionais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília). Considera o período de trinta dias encerrado na semana anterior à sua divulgação.
09:30: Initial Claims (semanal): número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA.
10:00: Nota de Mercado Aberto (Março/09): relatório sobre operações de mercado aberto realizadas pelo Banco Central do Brasil.
10:00: Nota de Política Monetária (Março/09): relatório divulgado pelo Banco Central que apresenta dados relativos aos agregados monetários da economia.
11:00: Existing Home Sales (Março/09): mensuração do número de casas usadas vendidas nos EUA.
SEXTA-FEIRA - 24/04
07:00: Índice de Preços ao Consumidor - IPC (Fevereiro/09): índice que indica a inflação para o consumidor da cidade de São Paulo que possui renda de 1 (R$ 415,00) a 20 salários mínimos (R$ 8.300,00).
08:00: Sondagem do Consumidor (Abril/09): pesquisa realizada com uma amostra de 200 famílias nas sete principais capitais do país. Apresenta algumas expectativas relacionadas a consumo, mercado de trabalho, dentre outros.
09:00: Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 - IPCA-15 (Abril/09): mede a inflação para famílias com rendimentos mensais de 1 (R$ 415,00) a 40 salários-mínimos (R$ 16.600,00) no período compreendido entre o dia 15 do mês de referência e o dia 15 do mês anterior.
09:30: Pesquisa Mensal de Emprego (Março/09): documento que apresenta alguns indicadores referentes ao mercado de trabalho nacional no mês de referência.
09:30: Durable Good Orders (Março/09): indica o número de pedidos e entregas de bens duráveis nos EUA durante o mês de referência.
11:00: New Home Sales (Março/09): indica o número de casas novas vendidas nos EUA.
Felipe Seitz Bento
Fontes: InfoMoney e G1
sábado, 18 de abril de 2009
GM quer mais US$ 5 bilhões de ajuda do governo dos EUA
Presidente diz que montadora precisa de auxílio imediato. Reestruturação prevê redução de oito para quatro marcas.
O fabricante de automóveis americano General Motors (GM) precisa de uma ajuda pública de US$ 5 bilhões extras, indicou nesta sexta-feira (17) seu presidente Fritz Henderson em entrevista por telefone.
O executivo disse que o plano de reestruturação da GM determina a redução de oito para quatro marcas (Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC), que são rentáveis, e alertou que o acordo de Washington para esta medida ainda é prematuro. Henderson também indicou que as discussões com o sindicato do atuomóvel americano e os credores de construtor continuam.
Henderson, afirmou que a montadora ainda pode se reestruturar fora do tribunal, mas advertiu que é mais provável que a companhia precise entrar com pedido de proteção contra falência para completar o processo.
Ele disse que a montadora não enfrenta pressão da força-tarefa para o setor automotivo, montada pelo governo dos EUA, para tomar a decisão. A GM ainda prefere se reestruturar sem entrar com o pedido de recuperação judicial, mas estaria preparada para entrar com pedido de proteção contra a falência se necessário, disse o executivo.
Ele classificou como "especulação" as reportagens dando conta de que a GM eliminaria uma das marcas principais (GMC).
As outras quatro marcas da empresa (Saturn, Hummer, Saab e Pontiac) seriam reunidas em uma empresa à parte. Na quarta-feira (15), a GM anunciou ter interessados na aquisição da marca Saturn e que está buscando um comprador para a Hummer. A empresa considera ainda a marca sueca Saab independente do grupo.
O executivo destacou ainda que a montadora encontrou mais de seis investidores potenciais para sua unidade europeia Opel.
A GM deve fechar até 1º de junho segundo segundo prazo fixado por Washington, um acordo com seus credores para reestruturar US$ 28 bilhões de dívidas e um acordo com o sindicato do automóvel sobre o financiamento da cobertura de saúde de seus aposentados, para tentar escapar à concordata.
De acordo com o jornal “Detroit News”, o governo dos Estados Unidos estaria disposto a dar uma ajuda suplementaria de curto prazo de US$ 5 bilhões para a GM, além de mais US$ 500 milhões para a montadora Chrysler. Consultado pela jornal, um porta-voz da Casa Branca assegurou que nenhuma decisão sobre o total dos fundos que serão recebidos pela GM e Chrysler.
Ajudados até o momento pelo Estado com US$ 17,4 bilhões, os dois construtores - que já haviam solicitado US$ 21,6 bilhões em ajuda federal - foram advertidos por Washington, que considerou insuficientes seus planos de reestruturação.
Fonte: G1
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Governo vai discutir mudança em cálculo de rendimento da poupança, afirma Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (16), que vai discutir com a equipe econômica mudanças no cálculo de rendimento da caderneta de poupança.
O objetivo, de acordo com Lula, é evitar que grandes investidores migrem para esta aplicação, com a queda da taxa de juro.
"Daqui a pouco, as grande multinacionais vão querer colocar dinheiro na poupança, por isso, precisamos ter cuidado para não quebrar um sistema que funciona adequadamente", ressaltou.
O governo vai cuidar do assunto com muita cautela, diz o presidente, para preservar "o que temos de mais sagrado, que são os poupadores brasileiros".
Tributos
Vale lembrar que, na última terça-feira (14), o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que a tributação que incidirá na poupança para depósitos acima de R$ 100 mil ainda não foi decidida.
Ele explicou que tão logo o governo tenha alguma conclusão sobre o assunto, logo será divulgada para todos.
Fonte: InfoMoney
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Eventos: Módulo I - Fundamentos para o Mercado de Capitais: Renda Fixa
Renda fixa e variável, análises técnica e fundamentalista, opções e mercados futuros. São esses os temas a serem abordados no Módulo I de Apresentações da ESAG Trader.
Iniciado no 2° semestre de 2008, o Módulo I de Apresentações da ESAG Trader é baseado na realização de seis apresentações sobre os mais diversos assuntos do mercado de capitais, com estrutura semelhante a um pequeno curso. No entanto, além de não exigir os chamados “investimentos” (leia-se taxa de inscrição), possui outros diferenciais, como a formação de um ambiente propício à troca de experiências, possibilidade de composição de uma rede de contatos já inserida no mercado financeiro, dentre outros.
Sendo assim, gostaríamos de convidar a todos para participarem da primeira apresentação a ser realizada no próximo dia 15/04, quarta-feira, a partir das 18:10h, na sala 146 (anel superior) da ESAG. O tema, Renda Fixa, será conduzido pelo nosso colega Rógini Haas, 7° N, membro da ESAG Trader e operador do mercado de ações.
O quê: Apresentações ESAG Trader Módulo I - Fundamentos para o Mercado de Capitais
Tema: Renda Fixa
Apresentador: Rogini Haas
Quando: Quarta-feira, 15/04, 18:10h
Onde: ESAG, sala 146 (anel superior)
Para a programação de todos, apresentamos nosso calendário do Módulo I de Apresentações da ESAG Trader:
23/04 - Renda Variável: Como investir no Mercado Acionário - Daniel Piccoli Garcia
29/04 - Análise Fundamentalista - Vitor Gonçalves de Azevedo
30/04 - Análise Técnica - Camilo Magnabosco e João Guilherme Mossorini
06/05 - Opções - Rafael Zogbi Corona
12/05 - Mercados Futuros - Felipe Seitz Bento
Atenciosamente,
Equipe ESAG Trader